
Ravasi afirma que "a nossa época não tem a coragem de olhar-se a si mesma no espelho da Palavra divina" e, em seguida, adverte: "Perder de vista as questões fundamentais da vida não faz bem aos artistas. Basta pensar em Woody Allen. Ele não é mais o mesmo; agora limita-se a leviandades, fogos de artifício", escreve o "ministro" da cultura do Vaticano.
"O sucesso do Festival de Cinema Espiritual na América Latina demonstra que a questão existe", acrescenta Ravasi. "Cineastas e roteiristas estão cansados de banalidades e lugares comuns; pedidos de seminários e colaborações chegam dos estúdios de Los Angeles e da New York Film Academy. Na Itália, (o cineasta italiano) Ermanno Olmi está a trabalhar num projecto sobre Jesus para (a rede de televisão) Rai 3".
"É árduo expressar a transcendência na arte, mas é o único desafio que a mantém viva", acrescentou o religioso. (X)
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