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quarta-feira, 11 de junho de 2008

A mentira ao vivo

"Mentiroso", "traidor", "limitado", "sem talento", "extremista de direita". Estes adjectivos raramente acompanham o nome de um autor que conseguiu colocar o seu livro em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times um mês depois de lançado. Mas foi com estas e outras impublicáveis qualificações que o jornalista americano Bernard Goldberg foi descrito pelos colegas que escreveram ou deram entrevistas sobre o seu livro de sucesso. Não é para menos. A obra de Goldberg, publicado em dezembro de 2001 e ao topo da lista dos mais vendidos no ano seguinte, traz já no título uma acusação pesada aos profissionais de imprensa. Ele usa o termo "bias", palavra da língua inglesa que significa viés e é empregada para definir alguém tendencioso, preconceituoso, que toma partido de determinado lado de uma questão em relação à qual deveria ser imparcial. Goldberg a usa contra os ícones sagrados do jornalismo de televisão dos Estados Unidos, como Dan Rather e Peter Jennings, que são vistos todas as noites por dezenas de milhões de americanos. Em Bias: a CBS Insider Exposes How the Media Distort the News (Um Conhecedor da CBS Mostra Como a Imprensa Distorce as Notícias), Goldberg revela segredos dos bastidores da televisão americana, onde trabalhou durante quase trinta anos. (X)

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