
O processo que levou até a exposição começou há quase 20 anos, quando o músico norte-americano foi contactado pela editora Random House, que tinha visto alguns dos seus desenhos e lhe perguntou se queria fazer com eles um livro com o material que tivesse à mão.
O livro resultante, publicado em 1994 sob o título de Drawn Blank, reunia uma série de imagens executadas durante as suas digressões, ou com mais calma, nos estúdios de gravação.
"Tento viver da maneira mais simples possível, e desenhava qualquer coisa que me ocorresse. A idéia era fazê-lo sem nenhum tipo de afectação ou auto-referência. Queria oferecer uma espécie de panorâmica do mundo como o tinha diante dos meus olhos", explica Dylan, em entrevista publicada nesta sexta-feira, 6, pelo jornal The Times.
O artista afirma que gostaria que a resposta do público à sua obra fosse "emocional e instintiva", e que não se buscasse interpretações profundas.
"Pretendo deleitar o espectador. Não se deve buscar nada mais profundo. E se, pelo contrário, causar repulsa à vista, também está bom", afirmou.(X)
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