LONDRES - O britânico Ronald Biggs, conhecido como o "ladrão do século" pelo assalto ao comboio de Glasgow (Escócia) em 1963, pode ser posto em liberdade no prazo de um ano, informou nesta quinta-feira, 26, o seu advogado, Giovanni Di Stefano.
Biggs, que em 2001 regressou voluntariamente ao Reino Unido após permanecer no Brasil foragido da Justiça britânica, tem direito à liberdade condicional porque cumpriu um terço da sua pena de 30 anos, indicou o seu representante legal.
Segundo Di Stefano, o Ministério da Justiça enviou o caso de Biggs à Comissão da Liberdade Condicional, que deve decidir se lhe concede a liberdade em 2009. "Eles não contam o tempo em que (Ronald) permaneceu detido no Brasil e Barbados e certamente vou enfatizar isto, já que com isso a data da liberdade condicional seria em dezembro de 2008", disse o advogado.
"Ronnie conversou um pouco com o seu filho Michael e disse que agora pode ver o fim do seu pesadelo", disse. Biggs, que sofreu vários derrames cerebrais, foi condenado a 30 anos de prisão pela sua participação no roubo a um comboio dos Correios em 8 de agosto de 1963.
O bando de Biggs roubou 2,6 milhões de libras (3,2 milhões de euros), que nessa época foi a maior quantia roubada num só assalto. A polícia conseguiu deter os ladrões em janeiro de 1964. Após ser processado e condenado a 30 anos de prisão, Biggs foi para a penitenciária de Wandsworth (Londres), de onde fugiu 15 meses depois. Em seguida, fugiu para Paris, onde se submeteu a cirurgia plástica, e com um passaporte falso viajou à Austrália.
Após passar por vários países, o ladrão estabeleceu-se no Brasil, onde teve um filho. Como a lei brasileira não permite a extradição de um homem que tenha um filho nascido no país, o Reino Unido teve problemas para conseguir fazer com que Biggs voltasse para cumprir a sua pena.(X)
Biggs, que em 2001 regressou voluntariamente ao Reino Unido após permanecer no Brasil foragido da Justiça britânica, tem direito à liberdade condicional porque cumpriu um terço da sua pena de 30 anos, indicou o seu representante legal.
Segundo Di Stefano, o Ministério da Justiça enviou o caso de Biggs à Comissão da Liberdade Condicional, que deve decidir se lhe concede a liberdade em 2009. "Eles não contam o tempo em que (Ronald) permaneceu detido no Brasil e Barbados e certamente vou enfatizar isto, já que com isso a data da liberdade condicional seria em dezembro de 2008", disse o advogado.
"Ronnie conversou um pouco com o seu filho Michael e disse que agora pode ver o fim do seu pesadelo", disse. Biggs, que sofreu vários derrames cerebrais, foi condenado a 30 anos de prisão pela sua participação no roubo a um comboio dos Correios em 8 de agosto de 1963.
O bando de Biggs roubou 2,6 milhões de libras (3,2 milhões de euros), que nessa época foi a maior quantia roubada num só assalto. A polícia conseguiu deter os ladrões em janeiro de 1964. Após ser processado e condenado a 30 anos de prisão, Biggs foi para a penitenciária de Wandsworth (Londres), de onde fugiu 15 meses depois. Em seguida, fugiu para Paris, onde se submeteu a cirurgia plástica, e com um passaporte falso viajou à Austrália.
Após passar por vários países, o ladrão estabeleceu-se no Brasil, onde teve um filho. Como a lei brasileira não permite a extradição de um homem que tenha um filho nascido no país, o Reino Unido teve problemas para conseguir fazer com que Biggs voltasse para cumprir a sua pena.(X)
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