As sete palavras que não se podem nunca dizer na televisão era uma das rábulas mais conhecidas do humorista norte-americano George Carlin, que morreu no domingo, na Calfórnia, aos 71 anos. As pequenas coisas absurdas do dia a dia e as indecências de linguagem que provocam reacções escandalizadas, misturadas com comentários sociais irreverentes, eram a especialidade dos espectáculos de stand up comedy de Carlin.
No início da década de 70, começou a empenhar-se na defesa da liberdade de expressão. Foi até preso num festival de comédia, por obscenidade, por causa do sketch Dirty Words (palavras feias), e uma rádio que o transmitiu foi processada.
O caso chegou ao Supremo Tribunal, que decidiu a favor da proibição de algumas palavras na rádio e na televisão - as tais sete que não se podem dizer.Foi galardoado com o PrémioMark Twain do Humor Americano, que deveria receber numa cerimónia em Novembro.(X)
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