WASHINGTON (AFP) - A Amnistia Internacional lançou nesta quarta-feira uma nova campanha para que o governo americano feche a sua prisão em Guantánamo, exibindo diante da Casa Branca uma réplica exacta de uma das suas celas.
A cela de isolamento, de 3 metros de profundidade por 2 de largura, idêntica às que abrigam dois terços dos presos detidos na base americana de Guantánamo (Cuba), "é uma forma de mostrar aos americanos a injustiça em tamanho real", explicou Gwen Fitzgerald, porta-voz da Amnistia Internacional (AI).
Quem visita a cela, armada sob o monumento de Washington, muito frequentado por turistas, pode experimentar "o que sentem aqueles que ficam fechados 22 horas por dia numa caixa, sem ter sido julgado e sem saber quando será libertado", disse Larry Cox, presidente da AI nos EUA.
Dentro da cela, uma câmera permite que o "visitante" grave uma mensagem para o presidente George W. Bush, que depois será exibida no site da AI.
Os Estados Unidos ainda mantêm cerca de 270 prisioneiros da sua chamada "guerra ao terror" na base de Guantánamo. A maioria está lá há anos, sem acusação formal e em condições de isolamento.
Pelo menos 800 homens e adolescentes passaram pela prisão desde a sua inauguração, em janeiro de 2002.
A Human Rights First, organização americana de defesa dos direitos humanos, divulgou um relatório em março no qual afirma que "a utilização de provas obtidas sob tortura e o tratamento desumano são onipresentes e sistemáticos com os prisioneiros de Guantánamo".
A cela de isolamento, de 3 metros de profundidade por 2 de largura, idêntica às que abrigam dois terços dos presos detidos na base americana de Guantánamo (Cuba), "é uma forma de mostrar aos americanos a injustiça em tamanho real", explicou Gwen Fitzgerald, porta-voz da Amnistia Internacional (AI).
Quem visita a cela, armada sob o monumento de Washington, muito frequentado por turistas, pode experimentar "o que sentem aqueles que ficam fechados 22 horas por dia numa caixa, sem ter sido julgado e sem saber quando será libertado", disse Larry Cox, presidente da AI nos EUA.
Dentro da cela, uma câmera permite que o "visitante" grave uma mensagem para o presidente George W. Bush, que depois será exibida no site da AI.
Os Estados Unidos ainda mantêm cerca de 270 prisioneiros da sua chamada "guerra ao terror" na base de Guantánamo. A maioria está lá há anos, sem acusação formal e em condições de isolamento.
Pelo menos 800 homens e adolescentes passaram pela prisão desde a sua inauguração, em janeiro de 2002.
A Human Rights First, organização americana de defesa dos direitos humanos, divulgou um relatório em março no qual afirma que "a utilização de provas obtidas sob tortura e o tratamento desumano são onipresentes e sistemáticos com os prisioneiros de Guantánamo".
Sem comentários:
Enviar um comentário