A candidatura de Barack Obama à Casa Branca está a provocar uma onda de optimismo e a melhorar a imagem dos EUA no estrangeiro, revelou recentemente uma sondagem do Instituto Pew realizada em 24 países. Com excepção dos jordanos, todos os interrogados disseram confiar mais no candidato democrata à Casa Branca do que no seu adversário republicano John McCain. E se fossem os europeus a votar, o senador esmagaria o republicano John McCain com 52% dos votos, contra 25%. Esta onda de entusiasmo é até partilhada pelos líderes dos países mais inesperados. Assim, o cubano Fidel Castro, o líbio Muammar Kadhafi e até o iraniano Mahmud Ahmadinejad manifestaram apreço pelo senador.
Longe de ajudar Obama, este leque de "apoios" já serviu aos republicanos para o atacarem. "A pergunta que fazemos é: quando estamos empenhados numa guerra contra o terrorismo, porque recebe Obama elogios de grupos que apoiam tudo o que condenamos?", perguntou em Maio Katie Gordon, porta-voz dos republicanos, citada pela FOX News. Gordon reagia às declarações de um líder do Hamas, o grupo integrista palestiniano que há um ano controla a Faixa de Gaza, que dissera ao site WorldNetDaily esperar que o senador vença as presidenciais americanas de Novembro.
Apesar de recolher apoios nos sectores mais diversos, Obama não é unânime. A China, através do Diário do Povo, o órgão oficial do Partido Comunista, criticou a falta de experiência do candidato democrata. E garantiu: "Obama não venceu o sentimento de superioridade da América branca".(X)
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