( Grupo Mutumbela Gogo )
RIO DE JANEIRO - Acontece até o dia 15 de junho no Rio o Festival de Teatro da Língua Portuguesa, o Festlip, que reúne trabalhos de grupos de países como Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique e Portugal. Ao todo, dez companhias de teatro, duas de cada país, participam de uma programação variada, que vai desde apresentações, oficinas de teatro e palestras, a shows no Circo Voador, mostra gourmet no Restaurante 00, além da exposição "O teatro no Brasil e a chegada da Família Real".
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A programação completa do evento: http://www.festlip.com/ .
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Mas o ponto alto do evento são os espectáculos. O Brasil é representado pelo Grupo de Curitiba e pela Tropa do Balaco Baco, de Pernambuco, que apresentarão, respectivamente, as peças "Capitu Memória Editada" e "A paixão e a sina de Mateus e Catirina". De Angola, vêm os grupos Etu-Lene e Henrique-Artes, que trazem "Atiraram o velho Katy" e "Côncavo e Convexo". Os moçambicanos Grupo Gungu e Mutumbela Gogo vão apresentar "Mulheres com H maiúsculo" e "As filhas de Nora"; enquanto Cabo Verde traz os espetáculos, "Duas sem três" e "Dom Quixote das Ilhas", da companhia Raiz di Polon, e "O doido e a morte", do Grupo Teatral do Centro Cultural Português do Mindelo. Por fim, de Portugal vêm O Bando e o Grupo da Garagem, que sobem ao palco com as montagens "Luto Clandestino" e "A hora do arco-íris".
Oficinas com directores brasileiros renomados - como Moacyr Góes, Sérgio Ferrara e Gilberto Gawronski - serão realizadas para os actores participantes, contemplando a experiência desses encenadores em trabalhar a criação cênica com actores de diversas nacionalidades. As oficinas serão abertas para espectadores estudantes de teatro e demais interessados.
No fim do ciclo de oficinas uma leitura dramatizada dirigida por Sérgio Ferrara vai apresentar o texto teatral vencedor do "Prêmio Luso-brasileiro de dramaturgia Antônio José da Silva", de 2007, organizado pela Funarte e pelo Instituto Camões de Portugal. As palestras ficam a cargo do dramaturgo e jornalista brasileiro Alcione Araújo, da escritora e jornalista moçambicana Rosa Langa e do actor, director e produtor teatral Eduardo Cabús.
Nos sábados dias 7 e 14 de junho, o Festlip ganha festa - com entrada franca - no Circo Voador, reunindo músicos de todos os países participantes: Mário Lúcio, de Cabo Verde, Trio Vikeya, de Angola, José Mucavele, de Moçambique e Vivianne Tosto, Macau, e Sandra de Sá, representando o Brasil, além do DJ português Señor Pelota, que encerra a noite.
A mostra gastronômica, no restaurante 00, tem pratos a R$ 25,30 criados pelo chef Ray Cardoso para homenagear os países participantes. Angola ganhou uma costela de cordeiro assada com suflê de cenoura e cebola calabresa, salpicados com manjericão. O prato típico de Cabo Verde será lulas guisadas com arroz pintado e o do Brasil namorado na folha de bananeira com purê de abóbora e molho de caju. A iguaria bacalhau à duque representará Portugal. E camarões com leite de coco e matapá de espinafres é a saborosa receita de Moçambique.(X)
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Mas o ponto alto do evento são os espectáculos. O Brasil é representado pelo Grupo de Curitiba e pela Tropa do Balaco Baco, de Pernambuco, que apresentarão, respectivamente, as peças "Capitu Memória Editada" e "A paixão e a sina de Mateus e Catirina". De Angola, vêm os grupos Etu-Lene e Henrique-Artes, que trazem "Atiraram o velho Katy" e "Côncavo e Convexo". Os moçambicanos Grupo Gungu e Mutumbela Gogo vão apresentar "Mulheres com H maiúsculo" e "As filhas de Nora"; enquanto Cabo Verde traz os espetáculos, "Duas sem três" e "Dom Quixote das Ilhas", da companhia Raiz di Polon, e "O doido e a morte", do Grupo Teatral do Centro Cultural Português do Mindelo. Por fim, de Portugal vêm O Bando e o Grupo da Garagem, que sobem ao palco com as montagens "Luto Clandestino" e "A hora do arco-íris".
Oficinas com directores brasileiros renomados - como Moacyr Góes, Sérgio Ferrara e Gilberto Gawronski - serão realizadas para os actores participantes, contemplando a experiência desses encenadores em trabalhar a criação cênica com actores de diversas nacionalidades. As oficinas serão abertas para espectadores estudantes de teatro e demais interessados.
No fim do ciclo de oficinas uma leitura dramatizada dirigida por Sérgio Ferrara vai apresentar o texto teatral vencedor do "Prêmio Luso-brasileiro de dramaturgia Antônio José da Silva", de 2007, organizado pela Funarte e pelo Instituto Camões de Portugal. As palestras ficam a cargo do dramaturgo e jornalista brasileiro Alcione Araújo, da escritora e jornalista moçambicana Rosa Langa e do actor, director e produtor teatral Eduardo Cabús.
Nos sábados dias 7 e 14 de junho, o Festlip ganha festa - com entrada franca - no Circo Voador, reunindo músicos de todos os países participantes: Mário Lúcio, de Cabo Verde, Trio Vikeya, de Angola, José Mucavele, de Moçambique e Vivianne Tosto, Macau, e Sandra de Sá, representando o Brasil, além do DJ português Señor Pelota, que encerra a noite.
A mostra gastronômica, no restaurante 00, tem pratos a R$ 25,30 criados pelo chef Ray Cardoso para homenagear os países participantes. Angola ganhou uma costela de cordeiro assada com suflê de cenoura e cebola calabresa, salpicados com manjericão. O prato típico de Cabo Verde será lulas guisadas com arroz pintado e o do Brasil namorado na folha de bananeira com purê de abóbora e molho de caju. A iguaria bacalhau à duque representará Portugal. E camarões com leite de coco e matapá de espinafres é a saborosa receita de Moçambique.(X)
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