Ouvir Aurélia Thiérrée, neta de Charles Chaplin e precursora de um novo circo - dos mais contemporâneos movimentos artísticos da Europa -, é como ouvir Marcel Marceau, que foi o maior mímico da nossa época. Ou outros artistas que, por terem ido tão fundo na sua pesquisa na arte foram influenciados pela sua delicadeza. Aurélia teve pouco contacto com Chaplin, mas a sua arte possui um forte paralelo com a dele. Ele é pai dos palhaços - ela faz um circo mágico, e mudo. Ela caminha, dança e faz acrobacias pelo palco com a linguagem irreal de Alice no País das Maravilhas. Uma garota esguia e bela com postura de bailarina, que abarca tantos talentos quanto Stanislavski ou Eugênio Barba, tradutores da arte cênica oriental para o Ocidente, sonharam que deviam ter os artistas deste lado do mundo.
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