Os golpes de Jansen foram bem-sucedidos durante três décadas, até que, em 1994, ele foi finalmente descoberto. Ele foi preso depois que uma galeria desconfiou de um certificado de autenticação. Cerca de 1.600 quadros foram apreendidos na ocasião.
Agora, Jansen não vê problema em ser chamado de "mestre falsificador do século XX". Ao contrário, ele divulga suas histórias para atrair potenciais compradores e defende a qualidade de suas reproduções. "É preciso tempo e muita prática para fazer uma cópia convincente", disse, segundo entrevista publicada nesta segunda-feira pela agência de notícias AFP.
O ex-falsificador deixou definitivamente a antiga "carreira" de lado e não esconde dos eventuais clientes que seus trabalhos são na verdade cópias. Mas continua a provocar, quando o assunto é a questão da autoria: "Quando um músico reproduz uma sonata de Bach, ele é aplaudido. Quando vou reproduzir uma ‘sonata’ de Picasso sou colocado na cadeia", diz ele, sorrindo. Com a nova galeria, ele pretende ainda apresentar trabalhos originais e fixar seu próprio nome nas artes.
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