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quarta-feira, 16 de julho de 2008

Obama minimiza importância de charge da New Yorker

WASHINGTON - O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, minimizou nesta terça-feira, 15, a importância de uma caricatura que o mostra como muçulmano e retrata a sua esposa, Michelle, como uma guerrilheira armada com uma metralhadora.
"Trata-se de uma caricatura, e é por isso que temos a Primeira Emenda da Constituição (que protege a liberdade de expressão)", disse.
Em entrevista ao programa Larry King Live, da CNN, Obama afirmou que actualmente há problemas muito mais sérios que preocupam os americanos.
Entre eles, citou a crise no sistema bancário e no sistema imobiliário, o terrorismo e os conflitos no Iraque e no Afeganistão.
A caricatura, publicada na capa da revista New Yorker no último fim de semana, retrata o candidato democrata e sua esposa numa sala (provavelmente da Casa Branca) em que há um quadro de Osama bin Laden na parede e uma bandeira dos Estados Unidos em chamas na lareira.
"Os autores da caricatura talvez estimulem alguns conceitos equivocados, mas essa foi a sua decisão editorial", disse Obama.
A caricatura foi criticada tanto pelo Partido Democrata como pelo Republicano, e os dirigentes das campanhas de Obama e do seu rival, John McCain, afirmaram que a sua publicação foi ofensiva.
A New Yorker justificou a publicação da caricatura dizendo que ela tinha como objectivo satirizar os conceitos errôneos que os eleitores têm sobre Obama.

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