Sem esconder o alívio, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, anunciou na noite de ontem, em Brasília, a saída do cargo.
Confidenciou que se sentia sufocado como artista e reclamou que os recursos da pasta não chegam a 1% do Orçamento da União, como recomenda a Unesco.
"No governo a gente sufoca um pouco a inspiração, não tem tempo para ela", disse ao Estado.
Gil disse que "Refazenda" era a música mais apropriada para o momento de saída do governo. "Amanhecerá tomate e anoitecerá mamão", lembrou o trecho da música que fala de um abacateiro, metáfora da árvore da vida.
"É uma música que fala das pragas do planalto central, se quiserem podem usar como jingle."
"Eu disse ao presidente que o jogo estava de dois a zero para ele", contou."Hoje marquei um golo e saí a ganhar."
Na entrevista, Gil disse que não saía do governo para atender ao aumento da demanda de shows, mas para dar mais atenção à família. Admitiu "pressões" devido à carregada agenda de artista. O ministro lembrou ter sido criticado por acumular o cargo com a carreira de músico.
Calcula ter dedicado 80% do tempo para os trabalhos de ministro e 20% para a música.
"A balança tendia a pender mais para a actividade artística, e aí resolvi sair", disse. "O presidente entendeu isso e libertou-me", completou.
Agora, o artista pretende dedicar-se ao seu mais novo disco, "Banda Larga".
Confidenciou que se sentia sufocado como artista e reclamou que os recursos da pasta não chegam a 1% do Orçamento da União, como recomenda a Unesco.
"No governo a gente sufoca um pouco a inspiração, não tem tempo para ela", disse ao Estado.
Gil disse que "Refazenda" era a música mais apropriada para o momento de saída do governo. "Amanhecerá tomate e anoitecerá mamão", lembrou o trecho da música que fala de um abacateiro, metáfora da árvore da vida.
"É uma música que fala das pragas do planalto central, se quiserem podem usar como jingle."
"Eu disse ao presidente que o jogo estava de dois a zero para ele", contou."Hoje marquei um golo e saí a ganhar."
Na entrevista, Gil disse que não saía do governo para atender ao aumento da demanda de shows, mas para dar mais atenção à família. Admitiu "pressões" devido à carregada agenda de artista. O ministro lembrou ter sido criticado por acumular o cargo com a carreira de músico.
Calcula ter dedicado 80% do tempo para os trabalhos de ministro e 20% para a música.
"A balança tendia a pender mais para a actividade artística, e aí resolvi sair", disse. "O presidente entendeu isso e libertou-me", completou.
Agora, o artista pretende dedicar-se ao seu mais novo disco, "Banda Larga".
Sem comentários:
Enviar um comentário