NÃO existe indústria de música em Moçambique. Quem assim o disse foi o concetuado compositor e interprete moçambicano, Jah Bee, que afirmou ainda que, no nosso país, as editoras contam- se há dedos, facto que tem de algum modo contribuido negativamente na valorização da música nacional.
Jah Bee, que, nos últimos anos esteve radicado na cidade do Maputo, está de volta ao Chiveve para, entre várias coisas, ajudar os seus conterrâneos a buscar formas para dar outro alento à área musical em particular à cultura no geral.
Jah Bee , nome artístico do nacional Alfredo Binda, reconheceu que o número de músicos cresceu significativamente nos últimos tempos tanto na Beira como no país, mas em contrapartida a indústria discográfica não está a acompanhar esse ritmo. Este facto faz com que os próprios artistas se desenrasquem, abrindo pequenos estúdios para garantirem a sua própria sobrevivência.
“A indústria de música existe em Moçambique? Não, não existe. Existem músicos que tocam por aí, mas a indústria não existe. As editoras contam-se a dedo. O mercado está saturado mas de música contrafeita. A concorrência sã que existe é para uma única editora, sem que isso signifique que o trabalho de todos será editado. Quando a gente fala de indústria de música, isso envolve muita coisa: a área de espectáculo, produção de espectáculo, a produção da própria música, etc. Agora, se fores ver, hoje não tens outras escolha porque tens um único ritmo patrocinado muitas vezes por uma grande empresa de telefonia móvel”, referiu.
Ainda sobre o assunto, Jah Bee disse que “se alguém for para outros cantos do mundo vai ver que há secções e editoras para diferentes estilos. Há festivais para música de um tipo ou de outro. Isto mostra que existem nesses locais promotores, o que nós não temos. Quer dizer, é necessário cá um grelha de várias coisas, porque hoje não temos nada e nada que em termos musicais, em termos de indústria musical, nos fará crescer”.
Jah Bee, que, nos últimos anos esteve radicado na cidade do Maputo, está de volta ao Chiveve para, entre várias coisas, ajudar os seus conterrâneos a buscar formas para dar outro alento à área musical em particular à cultura no geral.
Jah Bee , nome artístico do nacional Alfredo Binda, reconheceu que o número de músicos cresceu significativamente nos últimos tempos tanto na Beira como no país, mas em contrapartida a indústria discográfica não está a acompanhar esse ritmo. Este facto faz com que os próprios artistas se desenrasquem, abrindo pequenos estúdios para garantirem a sua própria sobrevivência.
“A indústria de música existe em Moçambique? Não, não existe. Existem músicos que tocam por aí, mas a indústria não existe. As editoras contam-se a dedo. O mercado está saturado mas de música contrafeita. A concorrência sã que existe é para uma única editora, sem que isso signifique que o trabalho de todos será editado. Quando a gente fala de indústria de música, isso envolve muita coisa: a área de espectáculo, produção de espectáculo, a produção da própria música, etc. Agora, se fores ver, hoje não tens outras escolha porque tens um único ritmo patrocinado muitas vezes por uma grande empresa de telefonia móvel”, referiu.
Ainda sobre o assunto, Jah Bee disse que “se alguém for para outros cantos do mundo vai ver que há secções e editoras para diferentes estilos. Há festivais para música de um tipo ou de outro. Isto mostra que existem nesses locais promotores, o que nós não temos. Quer dizer, é necessário cá um grelha de várias coisas, porque hoje não temos nada e nada que em termos musicais, em termos de indústria musical, nos fará crescer”.
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