
“Foi realmente uma grande honra termos participado neste festival”, disseram os músicos Jimmy Dludlu e Frank Paço.
Dludlu, esse “virtuose” guitarrista, desceu do pedestal e confessou: nunca tinha visto coisa igual, ele que já pisou palcos famosíssimos.
Frank Paco, Baterista e líder da banda Tucan Tucan: “a oportunidade de conhecer de perto a raiz de muitos ritmos moçambicanos” e “aqui é que está a nossa base de criação e inspiração artística”.
Hugh Masekela, esse, quase que não sai de Moçambique. Ele e Ray Phiri, ou não seriam eles dois “Stimelas”. Mas o Hugo foi visto a rabiscar apontamentos sobre sons, instrumentos e as gentes que cantavam e dançavam. Em muitas linguas (ou dialectos?).
Diz-se que o Jimmy ficou maravilhado com o ritmo mapadza, das terras da Gorongoza. Ele ficou a conhecer a origem e a história desta dança e ritmo, que gira em torno da evocação popular, através do machado e da enxada, da chuva.
As pesquisas e vivências de Jimmy Dludlu: “Moçambique é o país com maior número de ritmos virgens e frescos que ainda não foram explorados mundialmente na música”. E para provar, sacou de um vídeo da obra musical “Immaginary Day”, do músico norte-americano Pat Mathney. Ali estão, diz o Jimmy, elementos moçambicanos de “mapadza”.
O melhor album de jazz de 2008 na África do Sul é “Portrait” de Jimmy Dludlu, esse moçambicano líder da banda de afrojazz “CBase Collective All Star” da Cidade do Cabo.(X)
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