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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Tribunal nega liberdade condicional ao assassino de John Lennon

A Junta de Liberdade Condicional do estado de Nova Iorque negou ontem, pela quinta vez, a liberdade condicional ao assassino do músico britânico John Lennon, Mark David Chapman, que deverá passar pelo menos outros dois anos na prisão.
O assassino do ex-membro dos Beatles compareceu hoje perante a Junta de Liberdade Condicional, que negou o pedido perante "preocupações pela segurança e o bem-estar público".
Chapman, de 53 anos, foi condenado a 20 anos e prisão perpétua por um crime de assassinato em segundo grau, após matar o ex-membro do grupo britânico The Beatles em dezembro de 1980, às portas do edifício Dakota junto ao Central Park de Nova Iorque.
A Junta de Liberdade Condicional recordou no texto da decisão que Chapman "disparou cinco tiros em John Lennon, dos quais quatro o atingiram, causando a sua morte".
Este organismo acrescentou que, durante o seu comparecimento, Chapman disse que planeou e realizou de forma consciente o assassinato de John Lennon, uma morte que "impactou muitos indivíduos".
O assassino do ex-Beatle está preso numa unidade especial da prisão de Attica e separado do resto dos detidos para a sua própria segurança.
Esta é a quinta vez que a Junta de Liberdade Condicional de Nova Iorque nega a Chapman a liberdade condicional desde que pôde solicitá-la pela primeira vez, em 2000, após cumprir 20 anos da sentença.
Chapman poderá voltar a apresentar outra solicitação dentro de 24 meses, em agosto de 2010, informou ao condenado a Junta de Liberdade Condicional.
A Junta de Liberdade Condicional de Nova Iorque recebeu 50 cartas e um pedido com mil assinaturas contrário a que se conceda a Chapman a liberdade condicional e só três mensagens a favor, segundo o Daily News.

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