Dezenas de milhares de pessoas baixaram a cabeça nesta quarta-feira, 6, em sinal de pesar, enquanto um sino soava às 8h15 (1h15 de Maputo), para lembrar o momento exacto do 63.º aniversário do primeiro ataque nuclear da história, em Hiroshima, no Japão.
O prefeito da cidade recriminou os países que se recusam a abandonar as armas atômicas. Dezenas de milhares de pessoas morreram devido à bomba que os militares dos EUA haviam apelidado de "Little Boy" ("Garotinho"), seja em consequência directa da explosão ou durante os anos subsequentes, como resultado de doenças provocadas pela radiação.
"Nós, que buscamos a abolição das armas nucleares, somos a maioria", disse o prefeito Tadatoshi Akiba em discurso no Parque Memorial da Paz.
"Nós, que buscamos a abolição das armas nucleares, somos a maioria", disse o prefeito Tadatoshi Akiba em discurso no Parque Memorial da Paz.
O prefeito de Hiroshima também prometeu mais ajuda aos sobreviventes que continuam a sofrer os efeitos físicos e psicológicos do ataque, ocorrido nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial. Dias depois, os EUA lançaram outra bomba atômica sobre o Japão, desta vez em Nagasaki.
A idade média dos sobreviventes é 75 anos, e Akiba anunciou uma pesquisa sobre os danos emocionais que eles sofreram.
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