Um presidiário norte-americano cuja execução está marcada para o próximo mês de outubro alega que não pode ser executado com uma injecção letal por ser muito gordo.
De acordo com o condenado, os oficiais de Ohio responsáveis pelo cumprimento das sentença teriam dificuldades em encontrar as suas veias e em anestesiá-lo de forma adequada.
Os advogados de Richard Cooey argumentam que o condenado já tinha veias frágeis na época em foi condenado, cinco anos atrás, e que o problema agravou-se com o ganho de peso.
Os advogados de Richard Cooey argumentam que o condenado já tinha veias frágeis na época em foi condenado, cinco anos atrás, e que o problema agravou-se com o ganho de peso.
Eles citam um documento redigido por uma enfermeira em 2003 que diz que Cooey tem veias finas e que os carrascos iriam precisar de mais tempo para executar a sentença.
Cooey mede 1,70 metro e pesa 121 quilos. Foi condenado à morte por estuprar e matar duas estudantes da Universidade de Akron em 1986.
Cooey mede 1,70 metro e pesa 121 quilos. Foi condenado à morte por estuprar e matar duas estudantes da Universidade de Akron em 1986.
Em 2003, foi foi lhe concedida uma comutação da pena letal por um juiz federal, mas em abril passado perdeu o direito de evitar a injecção letal depois que o Tribunal Supremo norte-americano decidiu que o prazo para interpor contra a sentença tinha expirado.
O uso que Cooey fez de Topamax, um tipo de medicação para epilepsia, pode ter criado resistência ao thiopental, droga usada para induzir os presos ao sono antes da administração de outros dois medicamentos letais, declarou o médico Mark Heath, contratado pelo Escritório de Defensoria Pública de Ohio, em documentos apresentados ao tribunal.
Heath explica que o peso de Cooey, combinado com a potencial resistência à droga, aumenta o risco do condenado não ser anestesiado adequadamente.
O uso que Cooey fez de Topamax, um tipo de medicação para epilepsia, pode ter criado resistência ao thiopental, droga usada para induzir os presos ao sono antes da administração de outros dois medicamentos letais, declarou o médico Mark Heath, contratado pelo Escritório de Defensoria Pública de Ohio, em documentos apresentados ao tribunal.
Heath explica que o peso de Cooey, combinado com a potencial resistência à droga, aumenta o risco do condenado não ser anestesiado adequadamente.
Esta é uma séria preocupação de Cooey, afirmou a sua defensora pública, considerando que todos os especialistas concordam que se o medicamento não funcionar, a execução será torturante.
Ela disse que o Departamento de Reabilitação e Correção não indicou como eles podem contornar o problema das veias de Cooey.
Uma porta-voz do sistema penitenciário disse na segunda-feira que ainda não tinha visto o processo e não poderia fazer comentários.
No ano passado a porta-voz citou a obesidade do condenado Christopher Newton como uma das razões pela qual os oficiais da prisão tiveram dificuldade em encontrar as suas veias antes da execução, a 24 de maio.
Há dois anos, um assassino condenado, Jeffrey Lundgren, tentou argumentar sem sucesso que tinha um grande risco de sentir dor porque estava acima do peso e era diabético.
Uma porta-voz do sistema penitenciário disse na segunda-feira que ainda não tinha visto o processo e não poderia fazer comentários.
No ano passado a porta-voz citou a obesidade do condenado Christopher Newton como uma das razões pela qual os oficiais da prisão tiveram dificuldade em encontrar as suas veias antes da execução, a 24 de maio.
Há dois anos, um assassino condenado, Jeffrey Lundgren, tentou argumentar sem sucesso que tinha um grande risco de sentir dor porque estava acima do peso e era diabético.
Um tribunaç federal de apelação rejeitou as alegações de Lundgren, condenado por matar cinco membros de uma família em Ohio, tendo sido executado em outubro de 2006.
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