O que diferencia estes jovens de outros mortais da mesma idade não é simplesmente o facto de se dedicarem à música há pelo menos dez anos, mas, sim, de terem escolhido dentro dela um gênero em que não existem - ou são raros - registos de gravações sonoras históricas, textos que contextualizem as obras, fotografias e meras descrições de como produzir som em determinado instrumento. Estamos a falar da música antiga, terreno até bem pouco tempo atrás explorado por contáveis músicos brasileiros, mas que parece ganhar força graças ao crescente interesse de jovens como os da foto (acima).
As histórias variam um pouco por causa das escolhas de instrumentos que fizeram quando ainda eram crianças - para Raí Toffoletto, de 20 anos, por exemplo, foi muito mais fácil aproximar-se do cravo, uma vez que estudou piano desde pequeno; ou para Leonardo Takiy, também de 20 anos, que desde os 7 se dedica ao violão e passou a estudar alaúde há um ano. Mas o motivo que os levou a se embrenharem num tipo de música desconhecida, até mesmo entre os seus pares, parece se resumir a um só: o amor à primeira vista pelas músicas compostas essencialmente na Idade Média, no Renascimento e no Barroco.
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