Poucas bandas conseguiram chamar a si a admiração dos músicos e a aclamação do grande público como os New Order. A sua obra, sobretudo a que gravaram nos anos 80, é hoje aceite como uma das cartilhas de referência da música pop. De resto, não é difícil, ao caminhar entre muitas bandas pop/rock da actualidade, tropeçar entre referências evidentes à memória de 80 dos New Order. É todo esse corpo de canções, editado entre 1981 e 1989, que agora surge numa série de cinco reedições, todas elas em formato de CD duplo, com booklets com novos textos e faixas extras (recuperando lados B de singles, versões longas e remisturas).
Esta é, sobretudo, "a" história da redescoberta do prazer da dança por uma banda nascida no clima sombrio da Inglaterra de finais de 70. Ou, para ser mais preciso, a obra que reflecte como a cultura da música de dança que agitava a Nova Iorque de inícios de 80 chegou à música pop deste lado do Atlântico, gerando uma verdadeira revolução.
O primeiro single dos New Order, todavia, nada fazia antever a agitação que se seguiria. Editado em Março de 1981, Ceremony, assim como o lado B In a Lonely Place, não era mais que uma continuação directa do trabalho com os Joy Division, de cujas cinzas os New Order então nasciam, juntando aos três "sobreviventes" da banda cessante a presença (nas teclas) de Gillian Gilbert. Os temas do single foram ainda compostos com Ian Curtis, surgindo em disco já na voz de Bernard Sumner. Em Novembro, o primeiro álbum, Movement, era a evolução directa da etapa final dos Joy Division, em canções assombradas, mas ainda hoje estranhamente cativantes.
O verdadeiro nascimento dos New Order chega como consequência de uma viagem a Nova Iorque, em finais de 1981. É nas discotecas mais entusiasmantes da Big Apple que se deixam encantar pela nova música de dança. O italo disco, o electro, o hi-nrg. Sons que assimilam, cruzam com a sua identidade pop... E a revolução não tardou.
Singles como Everything's Gone Green, Temptation e, depois, o "clássico" Blue Monday mudam, literalmente da noite para o dia, a relação de uma multidão de músicos (e seus admiradores), nascidos em clima urbano e cinzento, com o prazer da música de dança. A obra dos New Order ganhou depois verdadeiro fôlego com a relação que a sua editora (a Factory Records) e os próprios músicos foram criando com a Hacienda, discoteca que faria de Manchester (a cidade-berço da banda) uma capital de acontecimentos na história da música de dança (sobretudo em finais da década de 80).
O lote de reedições (que gerou polémica depois das críticas à qualidade do som dos discos-bónus das primeiras prensagens editadas) recorda os dias em que o grupo ajudou a reinventar a música pop. Separaram--se em 1993. Reuniram-se em 1998. E, este ano, o baixista Peter Hook anunciou novo fim...
Esta é, sobretudo, "a" história da redescoberta do prazer da dança por uma banda nascida no clima sombrio da Inglaterra de finais de 70. Ou, para ser mais preciso, a obra que reflecte como a cultura da música de dança que agitava a Nova Iorque de inícios de 80 chegou à música pop deste lado do Atlântico, gerando uma verdadeira revolução.
O primeiro single dos New Order, todavia, nada fazia antever a agitação que se seguiria. Editado em Março de 1981, Ceremony, assim como o lado B In a Lonely Place, não era mais que uma continuação directa do trabalho com os Joy Division, de cujas cinzas os New Order então nasciam, juntando aos três "sobreviventes" da banda cessante a presença (nas teclas) de Gillian Gilbert. Os temas do single foram ainda compostos com Ian Curtis, surgindo em disco já na voz de Bernard Sumner. Em Novembro, o primeiro álbum, Movement, era a evolução directa da etapa final dos Joy Division, em canções assombradas, mas ainda hoje estranhamente cativantes.
O verdadeiro nascimento dos New Order chega como consequência de uma viagem a Nova Iorque, em finais de 1981. É nas discotecas mais entusiasmantes da Big Apple que se deixam encantar pela nova música de dança. O italo disco, o electro, o hi-nrg. Sons que assimilam, cruzam com a sua identidade pop... E a revolução não tardou.
Singles como Everything's Gone Green, Temptation e, depois, o "clássico" Blue Monday mudam, literalmente da noite para o dia, a relação de uma multidão de músicos (e seus admiradores), nascidos em clima urbano e cinzento, com o prazer da música de dança. A obra dos New Order ganhou depois verdadeiro fôlego com a relação que a sua editora (a Factory Records) e os próprios músicos foram criando com a Hacienda, discoteca que faria de Manchester (a cidade-berço da banda) uma capital de acontecimentos na história da música de dança (sobretudo em finais da década de 80).
O lote de reedições (que gerou polémica depois das críticas à qualidade do som dos discos-bónus das primeiras prensagens editadas) recorda os dias em que o grupo ajudou a reinventar a música pop. Separaram--se em 1993. Reuniram-se em 1998. E, este ano, o baixista Peter Hook anunciou novo fim...
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