O ex-presidente cubano Fidel Castro elogiou o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, e atacou o seu adversário republicano, John McCain, em mais uma das suas reflexões publicada nesta terça-feira, 4, pela imprensa oficial da ilha. Obama "é, sem dúvida, mais inteligente, culto e equânime que o seu adversário republicano", diz Fidel, que não aparece em público desde julho de 2006 por questões de saúde.
Fidel ressalta os aspectos raciais do candidato democrata, dizendo que ele "é em parte de origem negra, e nele predominam a cor escura e outros traços físicos da dita raça" e que "estudou num centro de educação superior onde se graduou com notas brilhantes". O artigo de Fidel afirma que esta terça "será um dia de grande importância" por causa das eleições nos EUA e que "a opinião mundial estará atenta", pois "trata-se da nação mais poderosa do planeta."
"O povo dos EUA está mais preocupado com a economia do que com a Guerra do Iraque. McCain é velho, belicoso, inculto, pouco inteligente e sem saúde", afirma Fidel, de 82 anos - paradoxalmente, ele próprio, obrigado a se afastar do poder que exercia desde 1959 por doença, passando a Presidência ao irmão Raúl,em fevereiro. "Obama é considerado o melhor orador político dos EUA das últimas décadas. A sua compatriota Toni Morrison, Prêmio Nobel de Literatura de 1993, o qualifica de futuro presidente e poeta desta nação", acrescenta.
"Observei a luta entre os dois adversários. O candidato negro, que tanto assombrou ao obter a sua nomeação na disputa com fortes adversários, tem as suas idéias bem articuladas e bate várias vezes com elas na mente dos eleitores", escreve. Segundo Fidel, Obama "não vacila em afirmar que acima de tudo, mais que republicanos e democratas, são americanos, cidadãos que qualifica como os mais produtivos do mundo."
"Obama é desafiante, penso que correu e correrá crescentes riscos no país onde um extremista pode adquirir, por lei, uma arma sofisticada e moderna em qualquer esquina quanto na primeira metade do século XVIII no oeste do território dos EUA", acrescenta. Fidel adverte que o democrata "apóia o seu sistema e se apoiará nele. A preocupação com os angustiantes problemas do mundo não ocupam realmente um lugar importante na mente de Obama, e muito menos na do candidato que, como piloto de guerra, descarregou dezenas de toneladas de bombas sobre a cidade de Hanói sem remorso algum de consciência."
Ele conclui dizendo que quando a sua opinião fôr publicada nesta terça, ninguém poderá dizer que escreveu "algo que possa ser utilizado por algum dos candidatos em favor da sua campanha", embora tenha elogiado Obama e tenha atacado McCain em vários artigos dos últimos meses. "Devia ser, e fui neutro na disputa eleitoral. Não é 'uma ingerência nos assuntos internos dos EUA', como diria o Departamento de Estado, tão respeitoso com a soberania dos demais países", ironiza Fidel.
Fidel ressalta os aspectos raciais do candidato democrata, dizendo que ele "é em parte de origem negra, e nele predominam a cor escura e outros traços físicos da dita raça" e que "estudou num centro de educação superior onde se graduou com notas brilhantes". O artigo de Fidel afirma que esta terça "será um dia de grande importância" por causa das eleições nos EUA e que "a opinião mundial estará atenta", pois "trata-se da nação mais poderosa do planeta."
"O povo dos EUA está mais preocupado com a economia do que com a Guerra do Iraque. McCain é velho, belicoso, inculto, pouco inteligente e sem saúde", afirma Fidel, de 82 anos - paradoxalmente, ele próprio, obrigado a se afastar do poder que exercia desde 1959 por doença, passando a Presidência ao irmão Raúl,em fevereiro. "Obama é considerado o melhor orador político dos EUA das últimas décadas. A sua compatriota Toni Morrison, Prêmio Nobel de Literatura de 1993, o qualifica de futuro presidente e poeta desta nação", acrescenta.
"Observei a luta entre os dois adversários. O candidato negro, que tanto assombrou ao obter a sua nomeação na disputa com fortes adversários, tem as suas idéias bem articuladas e bate várias vezes com elas na mente dos eleitores", escreve. Segundo Fidel, Obama "não vacila em afirmar que acima de tudo, mais que republicanos e democratas, são americanos, cidadãos que qualifica como os mais produtivos do mundo."
"Obama é desafiante, penso que correu e correrá crescentes riscos no país onde um extremista pode adquirir, por lei, uma arma sofisticada e moderna em qualquer esquina quanto na primeira metade do século XVIII no oeste do território dos EUA", acrescenta. Fidel adverte que o democrata "apóia o seu sistema e se apoiará nele. A preocupação com os angustiantes problemas do mundo não ocupam realmente um lugar importante na mente de Obama, e muito menos na do candidato que, como piloto de guerra, descarregou dezenas de toneladas de bombas sobre a cidade de Hanói sem remorso algum de consciência."
Ele conclui dizendo que quando a sua opinião fôr publicada nesta terça, ninguém poderá dizer que escreveu "algo que possa ser utilizado por algum dos candidatos em favor da sua campanha", embora tenha elogiado Obama e tenha atacado McCain em vários artigos dos últimos meses. "Devia ser, e fui neutro na disputa eleitoral. Não é 'uma ingerência nos assuntos internos dos EUA', como diria o Departamento de Estado, tão respeitoso com a soberania dos demais países", ironiza Fidel.
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