A edição número 19 do "Clube dos Entas" o destaque vai para Sivuca, nome artístico de Severino Dias de Oliveira, considerado "Mestre da Sanfona".
Irei falar e passar a obra musical deste que foi o primeiro brasileiro a tocar jazz nos Estados Unidos da América. Escolhi um espectáculo que ele deu na costa leste dos EUA, mais exactamente em Los Angels, em 1973: "Live At The Village Gate".
Um pouco da sua história: Não resistiu a um cancro que o atormentou durante dois anos, vindo a morrer no dia 14 de dezembro de 2004. Um mês antes da sua morte, ainda lançou um DVD intitulado “Sivuca – o Poeta do Som”.
Deixou uma filha e quatro netos, que trabalham agora desde a sua morte no levantamento de todo o acervo do “mestre da sanfona” como era carinhosamente chamado pelos seus amigos.
Sivuca começou a tocar sanfona aos 9 anos de idade, em feiras, festas, batizados etc., e tornou-se um dos estilistas do instrumento. Aos 15 anos foi para o Recife, onde começou a carreira profissional na Rádio Clube de Pernambuco, e adotou o nome artístico de Sivuca. Aos 18 tornou-se aluno do maestro Guerra-Peixe, com quem aprendeu arranjo e composição. Gravou o primeiro LP em 1950, em parceria com Humberto Teixeira, que gerou o primeiro sucesso, "Adeus, Maria Fulô", a canção com que abrimos o programa de hoje.
Acabou por se radicar em Lisboa e em seguida Paris, onde gravou discos e fez diversas apresentações.
Em 1964 mudou-se para Nova York, e lá viveu por 12 anos. Trabalhou com Miriam Makeba, para quem fez o célebre arranjo do mega sucesso "Pata Pata" e com ela actuou pela Ásia, África, Europa e Américas, até 1969.
Nos Estados Unidos trabalhou com outros artistas brasileiros, como Hermeto Pascoal, Airto Moreira e com a Glória Gadelha, com quem se casou e compôs "Feira de Mangaio", considerado um dos clássicos do forró.
Na década de 70 tornou-se popular nos países escandinavos, gravando discos ao vivo e realizando muitos shows.
É admirado por Caetano Veloso, Jorge Ben, e Gilberto Gill, que reconheceram a influência da Sivuca e o facto de ter sido um dos primeiros artistas brasileiros do jazz a fazer carreira na Estados Unidos da America nos anos 60.
O fantástico Live at the Village Gate de 1973, traduz um Sivuca de primeira linha para os americanos que o aplaudiram de pé ao desgustar os sons deste multinstrumentista do sertão brasileiro. Além de vocalizar, Sivuca tocou não só a sanfona, mas tambem o acordeão, a guitarra, para o espanto dos gringos.
“Live At The Vilage Gate” é simplesmente um album impecável para qualquer colecção dos amantes do jazz.
Um pouco da sua história: Não resistiu a um cancro que o atormentou durante dois anos, vindo a morrer no dia 14 de dezembro de 2004. Um mês antes da sua morte, ainda lançou um DVD intitulado “Sivuca – o Poeta do Som”.
Deixou uma filha e quatro netos, que trabalham agora desde a sua morte no levantamento de todo o acervo do “mestre da sanfona” como era carinhosamente chamado pelos seus amigos.
Sivuca começou a tocar sanfona aos 9 anos de idade, em feiras, festas, batizados etc., e tornou-se um dos estilistas do instrumento. Aos 15 anos foi para o Recife, onde começou a carreira profissional na Rádio Clube de Pernambuco, e adotou o nome artístico de Sivuca. Aos 18 tornou-se aluno do maestro Guerra-Peixe, com quem aprendeu arranjo e composição. Gravou o primeiro LP em 1950, em parceria com Humberto Teixeira, que gerou o primeiro sucesso, "Adeus, Maria Fulô", a canção com que abrimos o programa de hoje.
Acabou por se radicar em Lisboa e em seguida Paris, onde gravou discos e fez diversas apresentações.
Em 1964 mudou-se para Nova York, e lá viveu por 12 anos. Trabalhou com Miriam Makeba, para quem fez o célebre arranjo do mega sucesso "Pata Pata" e com ela actuou pela Ásia, África, Europa e Américas, até 1969.
Nos Estados Unidos trabalhou com outros artistas brasileiros, como Hermeto Pascoal, Airto Moreira e com a Glória Gadelha, com quem se casou e compôs "Feira de Mangaio", considerado um dos clássicos do forró.
Na década de 70 tornou-se popular nos países escandinavos, gravando discos ao vivo e realizando muitos shows.
É admirado por Caetano Veloso, Jorge Ben, e Gilberto Gill, que reconheceram a influência da Sivuca e o facto de ter sido um dos primeiros artistas brasileiros do jazz a fazer carreira na Estados Unidos da America nos anos 60.
O fantástico Live at the Village Gate de 1973, traduz um Sivuca de primeira linha para os americanos que o aplaudiram de pé ao desgustar os sons deste multinstrumentista do sertão brasileiro. Além de vocalizar, Sivuca tocou não só a sanfona, mas tambem o acordeão, a guitarra, para o espanto dos gringos.
“Live At The Vilage Gate” é simplesmente um album impecável para qualquer colecção dos amantes do jazz.
O Clube dos Entas vai para o ar na Rádio Moçambique: Quinta-feira: FM 92.3 ou www.rm.co.mz
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