
Taslima Nasreen, de 46 anos, tem denunciado as violações dos direitos das mulheres em países muçulmanos, e a sua obra fez com que fosse distinguida com o Prémio Sakharov para a liberdade de pensamento do Parlamento Europeu, em 1994, e em 2008 com o Prémio Simone de Beauvoir.
O seu livro mais polémico foi Lajja, que em bengali quer dizer "vergonha". Foi por causa dele, e dos protestos que gerou, que acabou por deixar o Bangladesh em 1995. O livro foi banido, alegadamente por ofender os muçulmanos. Durante alguns meses, Nasreen viveu sob fortes medidas de segurança em Daca, mas depois acabou por exilar-se na Suécia. Um livro autobiográfico, A Minha Infância, acabou por também ser banido, e um tribunal do Bangladesh condenou--a a um ano de prisão.
Taslima Nasreen foi para Calcutá, mas os protestos continuaram. Diz que foi pressionada a deixar a Índia e hoje vive exilada na Europa.
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