In: DN, 2/12/08
O crítico de cinema Rui Pedro Tendinha, que acompanhou o festival, comentava na TSF que esta vitória é "capaz de provocar alguma polémica". A imprensa angolana, porém, não deu relevância ao assunto, limitando-se a anunciar os premiados na primeira edição do festival: Dois Dias para Esquecer, de Jean Becker, foi a Melhor Longa-Metragem; Corrente, do português Rodrigo Areia, a Melhor Curta; o Prémio Cidade de Luanda foi para Kiari, do angolano Mário Bastos; e Kunta, de Ângelo Torres, recebeu uma menção honrosa. O júri presidido pelo artista plástico António Olé contou ainda com a actriz portuguesa Leonor Silveira, Stejan Hundic, jornalista crítico croata, Rachid Ferchiou, cineasta da Tunísia, e o produtor nigeriano Madu Chikwendu.
Durante oito dias, o FIC Luanda exibiu 55 filmes angolanos e estrangeiros em salas emblemáticas da cidade. "Foi uma semana de cinema que Luanda abraçou com todo o seu amor", comentou o director do festival, Miguel Hurst, à Agência Angola Press. "Tivemos salas mais vazias, outras mais cheias, mas um dos grandes desafios era criar correntes de público e parece-me que se andou alguns passos para afrente." O responsável garantiu que o festival vai voltar em 2009 e encorajou todos os realizadores a apresentarem os seus trabalhos, sem medo: "É um festival muito aberto, generalista e para todo o mundo. Tenham coragem. Vamos trabalhar, vamos produzir e vamos aprender."
Pode um governo impedir um filme de ser premiado? Não no Festival Internacional de Cinema de Luanda, que se realizou entre os dias 22 e 29 na capital angolana. A ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, decidiu afastar da competição o documentário Cuba, Uma Odisseia para Esquecer, acusando a sua realizadora, Jihan el Tahri, de tentar provar que a participação cubana foi fulcral na guerra contra a África do Sul. Mas, apesar da ordem do Governo, o júri do festival decidiu dar a este filme o prémio de Melhor Documentário.
O crítico de cinema Rui Pedro Tendinha, que acompanhou o festival, comentava na TSF que esta vitória é "capaz de provocar alguma polémica". A imprensa angolana, porém, não deu relevância ao assunto, limitando-se a anunciar os premiados na primeira edição do festival: Dois Dias para Esquecer, de Jean Becker, foi a Melhor Longa-Metragem; Corrente, do português Rodrigo Areia, a Melhor Curta; o Prémio Cidade de Luanda foi para Kiari, do angolano Mário Bastos; e Kunta, de Ângelo Torres, recebeu uma menção honrosa. O júri presidido pelo artista plástico António Olé contou ainda com a actriz portuguesa Leonor Silveira, Stejan Hundic, jornalista crítico croata, Rachid Ferchiou, cineasta da Tunísia, e o produtor nigeriano Madu Chikwendu.
Durante oito dias, o FIC Luanda exibiu 55 filmes angolanos e estrangeiros em salas emblemáticas da cidade. "Foi uma semana de cinema que Luanda abraçou com todo o seu amor", comentou o director do festival, Miguel Hurst, à Agência Angola Press. "Tivemos salas mais vazias, outras mais cheias, mas um dos grandes desafios era criar correntes de público e parece-me que se andou alguns passos para afrente." O responsável garantiu que o festival vai voltar em 2009 e encorajou todos os realizadores a apresentarem os seus trabalhos, sem medo: "É um festival muito aberto, generalista e para todo o mundo. Tenham coragem. Vamos trabalhar, vamos produzir e vamos aprender."
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