Para Mecufi ia para as férias escolares. Ficava alojado nos aposentos da maternidade local, onde a minha progenitora, Cristina, labutava e residia como parteira.
O quarto, minuscúlo, era meias-portas com a sala de partos e enfermaria para as parturientes. Testemunhei o “vir ao mundo” de muita criança, quar através dos “berros” das mães contorcendo-se com as dores de parto, quer com o som das pancadas nas nádegas das parturientes que a minha “velha” ferrava nelas, utilizando para tal uma ripa dos barris de vinho, para força-las a trazer para a vida o ser que se encontrava alojado no ventre.
Nas traseiras desta “primeira casa” de muitos, a velha Cristina, tinha um curral com mais de uma centena de cabritos sob a guarda de um macambúzio tão “panhonha” quanto àqueles animais.
Para suprir as necessidades em carnes para as farras na Cumilamba muitos daqueles caprinos foram por mim “roubados”, fazendo-me transportar numa velha Canter posta à disposição pelas “cozinheiras” Line Gaspar e Lena do Rosário para o servicinho. Elas estavam ao corrente do meu “ilícito”. Não estarei enganado se disser que entre dez e quinze cabritos “desapareceram” do curral de Mecufi directamente para as panelas das cozinhas da Cumilamba. A velha, quando se dava conta do “roubo” ia aos correios da administração de Mecufi, berrava comigo pelo telefone à manivela que ali funcionava.
A mangueira que se vê na imagem proporcionava uma fresca sombra para os almoços do fim de semana, onde, para além do guisado de cabrito, empaturravamo-nos de carne estufada de javali que o Chiquito Gonzaga, uma vez por semana, caçava nas languas à entrada de Mecufi e distribuía pelos poucos funcionários públicos: Administrador e Administrador-Adjunto, Escriturário e Mecânico, Enfermeiro e Parteira e o Professor.
Nesta mangueira, recordo-me, almoçaram e saborearam o famoso “mutchekele” (sumo de cajú fermentado) duas eminentes personalidades do judiciário nacional: Os Doutores Mário Mangaze, Presidente do TS e Sinai Nhatitima, Juíz-Conselheiro do TAdministrativo. Para além de outros amigos e colegas, como seja o Camilo de Sousa (cineasta), o Luís Alvarinho (já falecido), o Albano Mendes Narroromele (advogado) e o Renato Carrilho (Gunassi).
O quarto, minuscúlo, era meias-portas com a sala de partos e enfermaria para as parturientes. Testemunhei o “vir ao mundo” de muita criança, quar através dos “berros” das mães contorcendo-se com as dores de parto, quer com o som das pancadas nas nádegas das parturientes que a minha “velha” ferrava nelas, utilizando para tal uma ripa dos barris de vinho, para força-las a trazer para a vida o ser que se encontrava alojado no ventre.
Nas traseiras desta “primeira casa” de muitos, a velha Cristina, tinha um curral com mais de uma centena de cabritos sob a guarda de um macambúzio tão “panhonha” quanto àqueles animais.
Para suprir as necessidades em carnes para as farras na Cumilamba muitos daqueles caprinos foram por mim “roubados”, fazendo-me transportar numa velha Canter posta à disposição pelas “cozinheiras” Line Gaspar e Lena do Rosário para o servicinho. Elas estavam ao corrente do meu “ilícito”. Não estarei enganado se disser que entre dez e quinze cabritos “desapareceram” do curral de Mecufi directamente para as panelas das cozinhas da Cumilamba. A velha, quando se dava conta do “roubo” ia aos correios da administração de Mecufi, berrava comigo pelo telefone à manivela que ali funcionava.
A mangueira que se vê na imagem proporcionava uma fresca sombra para os almoços do fim de semana, onde, para além do guisado de cabrito, empaturravamo-nos de carne estufada de javali que o Chiquito Gonzaga, uma vez por semana, caçava nas languas à entrada de Mecufi e distribuía pelos poucos funcionários públicos: Administrador e Administrador-Adjunto, Escriturário e Mecânico, Enfermeiro e Parteira e o Professor.
Nesta mangueira, recordo-me, almoçaram e saborearam o famoso “mutchekele” (sumo de cajú fermentado) duas eminentes personalidades do judiciário nacional: Os Doutores Mário Mangaze, Presidente do TS e Sinai Nhatitima, Juíz-Conselheiro do TAdministrativo. Para além de outros amigos e colegas, como seja o Camilo de Sousa (cineasta), o Luís Alvarinho (já falecido), o Albano Mendes Narroromele (advogado) e o Renato Carrilho (Gunassi).
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