Durante 45 anos foi estrela de todos os palcos que pisou. Fez-se fado personificado, cantor português da palavra. Mas as décadas de trabalho levaram-no também a encontrar nos músicos que o acompanharam o suporte definitivo para a poesia que declamou entre melodia. Hoje, 3, Carlos do Carmo presta homenagem aos nomes que o acompanharam ao longo dos anos, numa gala que comemora este aniversário no Casino Estoril, em Lisboa.
"Ao longo deste belo percurso, tenho homenageado todos os meus autores, tenho prestado os meus profundos agradecimentos ao público", afirmou, recordando que sem este último "não existia como hoje sou". Para a comemoração dos 45 anos, o cantor escolheu os músicos como objecto da sua reverência: "Sou um apaixonado pela palavra que canto, tenho profundo amor e respeito pelos poetas que me preenchem as canções. Mas sem os músicos não teria feito nada."
"Eu como não toco instrumentos, o meu trabalho sem músicos seria de uma tristeza constrangedora", remata Carlos do Carmo.
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