Texto/Fotos: Edmundo Galiza Matos
Os interessados pelas mais diversas formas de arquitectura moçambicana, antiga e actual, não ficarão indiferentes à forma como a pedra foi e continua a ser artistiscamente aproveitada em diversas construções implatadas na Vila da Namaacha.
Provavelmente muitos que por ali transitam em viajem para a vizinha Swazilândia não se dão conta da extraordinária beleza de alguns edifícios da vila implantados no seu interior, beleza conseguida com recurso à um material de construção, a pedra, bastante abudante e, por isso mesmo, barata.
Existem edifícios que são autênticas obras de arte, muitos deles desenhados, é verdade, por arquitectos formados, mas edificados por pedreiros que nunca se sentaram em nenhum banco de uma Escola de Artes e Ofícios.
Muitos desses edifícios estão hoje em ruínas não sabe muito bem porquê mas não resiste em registar para câmara algumas imagens que ilustram o quão simples, e por isso mesmo, belos foram quando ainda habitados.
Não raras vezes testemunhei o mau uso que alguns residentes da vila dão a algumas dessas obras de arte, herdadas em decorrência do 24 de julho de 1976. Outros, perante ofertas feitas por pessoas com posses e interessadas em ter uma casa de campo, não resistiram em passá-las, o que levou a que se evitasse que a sua progressiva degração.
Algumas dessas edificações ainda estão a tempo de serem recuperados. Outros, nem por isso. Este será certamente um dos principais desafios para as autoridades locais a sairem da primeira eleição autáquica de novembro próximo.
Provavelmente muitos que por ali transitam em viajem para a vizinha Swazilândia não se dão conta da extraordinária beleza de alguns edifícios da vila implantados no seu interior, beleza conseguida com recurso à um material de construção, a pedra, bastante abudante e, por isso mesmo, barata.
Existem edifícios que são autênticas obras de arte, muitos deles desenhados, é verdade, por arquitectos formados, mas edificados por pedreiros que nunca se sentaram em nenhum banco de uma Escola de Artes e Ofícios.
Muitos desses edifícios estão hoje em ruínas não sabe muito bem porquê mas não resiste em registar para câmara algumas imagens que ilustram o quão simples, e por isso mesmo, belos foram quando ainda habitados.
Não raras vezes testemunhei o mau uso que alguns residentes da vila dão a algumas dessas obras de arte, herdadas em decorrência do 24 de julho de 1976. Outros, perante ofertas feitas por pessoas com posses e interessadas em ter uma casa de campo, não resistiram em passá-las, o que levou a que se evitasse que a sua progressiva degração.
Algumas dessas edificações ainda estão a tempo de serem recuperados. Outros, nem por isso. Este será certamente um dos principais desafios para as autoridades locais a sairem da primeira eleição autáquica de novembro próximo.
Sem comentários:
Enviar um comentário