Segundo a BBC, Obama, que tomou posse como o quadragésimo quarto presidente americano na terça-feira, se reune-se nesta quarta-feira, 21, com os seus principais assessores econômicos e comandantes militares dos Estados Unidos.
Uma das primeiras medidas de Obama na terça-feira foi suspender todas as ordens pendentes que o governo Bush tentou aprovar nos últimos dias do mandato.
A orientação de Obama foi dada pouco depois de o novo presidente ter tomado posse, num memorando assinado pelo novo chefe de gabinete da Casa Branca, Rahm Emanuel.
O presidente ainda pediu a suspensão dos julgamentos em Guantánamo por cinco meses, congelando os processos iniciados no governo Bush. Segundo os seus assessores, o presidente planeia uma primeira semana ambiciosa, de agenda cheia, que inclui um encontro com assessores militares para mudanças na gestão da guerra no Iraque.
O encontro marcado para esta quarta contaria com a presença do general David Petraeus, chefe do Comando Central dos EUA, responsável pelas operações americanas no Oriente Médio, Ásia Central e Cordo de África. Funcionários do Pentágono disseram que o Departamento de Defesa deve apresentar no encontro um documento com as várias opções de retirada das tropas americanas no Iraque e os seus respectivos riscos, incluindo a opção de saída em 16 meses, promessa de campanha de Obama.
Em seguida, Obama deverá indicar um enviado especial para o Médio Oriente para lidar com a crise entre israelitass e palestinianos na Faixa de Gaza. Segundo a CNN, enquanto Obama participava na terça-feira na cerimônia de posse, cerca de 20 assessores já estavam na Casa Branca para preparar a reunião de hoje. Eles disseram também que Obama planeia realizar um discurso sobre a economia no dia 23 de fevereiro para dizer aos americanos que, apesar do plano de estímulo, a crise econômica ainda vai durar por muito tempo.
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Obama também estará empenhado, nos próximos dias, em concluir a formação da sua equipe de governo. Vários nomes têm que ser submetidos ao Senado, que tende a agir com rapidez para aprovar o gabinete indicado pelo presidente americano.
Nesta quarta-feira, também está prevista a aprovação do nome da senadora Hillary Clinton como secretária de Estado. A sua confirmação no cargo foi adiada após um senador republicano ter pedido um debate a respeito das doações feitas ao marido da senadora, o ex-presidente Bill Clinton, que poderiam constituir conflito de interesses.
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