
Entre outras mudanças, saíram os perfis de George W. Bush, Laura, Barney (o cão do ex-presidente), Dick e Linn Cheney, e entraram os de Obama, a primeira-dama, Michelle, do vice-presidente Joe Biden, e da sua esposa, Jill.
O site também ganhou quatro destaques em flash na parte principal. A secção com a história dos presidentes americanos e com curiosidades da Casa Branca foi reformulada e ganhou mais navegabilidade. A íntegra e o vídeo do discurso de posse já foram disponibilizados no site. Todo o programa do governo de Obama também está disponível na rede.
Segundo Macon Philips, director de novas mídias para a Casa Branca, e um dos “blogueiros” oficiais do site, Obama pretende conectar-se com o mundo e com os EUA por meio do portal. O americano poderá informar-se sobre as principais decisões do governo por meio do RSS do blog e receber alertas por e-mail.
"O presidente Obama está comprometido a tornar a administração mais aberta e transparente da história", postou Phillips. Os internautas também podem participar mandando sugestões e trabalhando em conjunto para inserir novas funcionalidades ao site.
Internet e a campanha
A relação de Obama com a internet foi um dos factores decisivos para o sucesso da sua campanha. O democrata usou os repositórios de vídeos, como o You Tube, de fotos, como o Flickr, e sites de relacionamento, como o My Space, como ferramenta para arregimentar seguidores e doações.
Em parte graças a isso, o democrata bateu todos os recordes de financiamento de campanha. Obama arrecadou 742 milhões de dólares, segundo o Center for Responsive Politics, uma ONG americana que fiscaliza o custo das campanhas eleitorais. Pelo menos 54% deste dinheiro veio de doações menores de 200 dolares, geralmente feitas pela internet
Blackberry
Obama também é viciado em tecnologia. O seu parceiro inseparável durante a campanha foi um celular Blackberry, com o qual disparava e-mails para contactos importantes. Agora presidente, ele terá de se afastar do companheiro. Embora possa manter arquivos sobre a sua vida privada, a lei americana é bastante restrita sobre informações confidenciais. Assim, Obama deu adeus ao seu gadget favorito.
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