O grande derrotado nas segundas eleições angolanas: Isaías Samakuva, o líder da Unita. A cúpula do partido, em reunião após a inglória batalha eleitoral do dia 5 de setembro, decidiu dar mais uma oportunidade a Samakuva, contrariando o vaticínio de muitos observadores, eu incluido, do processo de democratização de Angola.
A Unita, que na anterior legislatura detinha 70 (setenta) lugares na Assembleia Nacional, ficou-se agora por uns míseros 16 (dezasseis) assentos. O "EME" - como é chamado o MPLA - domina em absoluto emicíclo com 190 deputados, posição que leva muitos analistas a vaticinarem um futuro sombrio para a jovem democracia do país. Por outras palavras, no horizonte dos cépticos, vislumbram-se um partidão arrogante, que irá agir sem se importar com as vozes dissonantes.
Enfim: será o regresso ao unipartidarismo no entenderv dos politólogos.
O MPLA já veio afastar tais receios, através do seu Secretário-Geral, Dino Matrosse.
A ver vamos.
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