As eleições em Angola, "justas" e "livres" para algumas missões de observadores, embora apenas "transparentes" para a missão da União Europeia, são um sinal de esperança para África e para o aparecimento de realidades governativas mais tolerantes e democráticas.
É evidente que só por desconhecimento da realidade ou puro romantismo se pode esperar que o continente africano, sobretudo a África negra, esqueça de um momento para o outro as suas raízes (e duas ou três décadas, em termos históricos, são um momento) e abrace a democracia parlamentar tal como ela é conhecida na Europa. Isso não é possível.
O que é possível, como a rica Angola mostra, é evoluir, a partir de uma paz indispensável, para uma democracia que por um lado corresponda à escolha do povo e, por outro, pressione os dirigentes a mudarem algumas decisões e a perceberem, até pelas reacções da comunidade internacional, que têm de apurar comportamentos.
Angola está neste patamar. Tem de melhorar na distribuição da riqueza, na formação de quadros, no desenvolvimento harmonioso do país, na liberdade de imprensa, na escolha dos melhores e mais qualificados independentemente dos partidos. Tem de mudar muita coisa, mas a verdade é que está no bom caminho.
Em 50 anos, este país irmão iniciou o abandono do tribalismo, agarrou em armas contra o colonizador, sangrou numa guerra fraticida e potenciada pela sua riqueza de recursos, e só agora começa a gozar de um pouco de paz para se reconciliar de vez e evoluir socialmente.Estas eleições são, neste contexto, um excelente sinal.
É evidente que só por desconhecimento da realidade ou puro romantismo se pode esperar que o continente africano, sobretudo a África negra, esqueça de um momento para o outro as suas raízes (e duas ou três décadas, em termos históricos, são um momento) e abrace a democracia parlamentar tal como ela é conhecida na Europa. Isso não é possível.
O que é possível, como a rica Angola mostra, é evoluir, a partir de uma paz indispensável, para uma democracia que por um lado corresponda à escolha do povo e, por outro, pressione os dirigentes a mudarem algumas decisões e a perceberem, até pelas reacções da comunidade internacional, que têm de apurar comportamentos.
Angola está neste patamar. Tem de melhorar na distribuição da riqueza, na formação de quadros, no desenvolvimento harmonioso do país, na liberdade de imprensa, na escolha dos melhores e mais qualificados independentemente dos partidos. Tem de mudar muita coisa, mas a verdade é que está no bom caminho.
Em 50 anos, este país irmão iniciou o abandono do tribalismo, agarrou em armas contra o colonizador, sangrou numa guerra fraticida e potenciada pela sua riqueza de recursos, e só agora começa a gozar de um pouco de paz para se reconciliar de vez e evoluir socialmente.Estas eleições são, neste contexto, um excelente sinal.
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