
Um dos dirigentes do observatório, o estilista italiano Alviero Martini, resolveu corrigir este déficit organizando um desfile em Milão com 44 modelos negras, 24 de origem brasileira e 20 de origem africana.
Martini acusa ainda grifes e agências de modelos de clarearem a pele das modelos negras em fotos e books, e a tendência tende a piorar, segundo a pesquisa que acompanhou 60 testes internacionais entre 2007 e 2008.
"As modelos negras são raríssimas tanto nos desfiles quanto nas revistas. Desse modo, a moda acaba refletindo uma sociedade homogênea que é falsa", desabafa o estilista italiano.
Segundo a agência de modelos Mode Black, situada em Paris, modelos negras só conseguem encontrar trabalho na Inglaterra e na Itália.(X)
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